Reflexão

A FÉ NÃO CONSISTE NA IGNORÂNCIA, MAS NO CONHECIMENTO.
João Calvino

domingo, 4 de março de 2012

2o ano - Filosofia - Caps 1 a 3 - GABARITO

FILOSOFIA GABARITOS ATIVIDADES
CAP.1
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1.            Amamentação entre os animais, migração em certas espécies de árvores, acasalamento na maioria dos animais, autodefesa e autoconservação,  produção de mel pelas abelhas e teias pelas aranhas, perseguição do gato pelo cão e do rato pelo gato etc.
2.     2. Que a vida e o comportamento dos seres humanos não estão tão determinados por reflexos e instintos como os do resto dos animais.
3.   3.   O tamanho, a complexidade e  a plasticidade do sistema nervoso humano determinam  a diferença entre os homens e os animais.
4.    4.   O ser humano compensa a sua fragilidade corporal com recursos como sua grande capacidade adaptativa e reprodutiva, o poder inventivo e destrutivo, a tecnologia e as armas.
5.     5. O homem se torna um ser biológico e cultural ao mesmo tempo, integrando características hereditárias e adquiridas, aspectos individuais e sociais, elementos do estado de natureza e de cultura.
6.    6.  a) Biosfera = parte do planeta que reúne condições para o desenvolvimento da vida. Antroposfera = espaço dentro da biosfera, construído pelo ser humano, resultado do ajustamento da natureza às necessidades humanas. b) RP.  Sugestão: risco de destruição devido a expansão descontrolada da antroposfera; fenômenos naturais (furacões, terremotos, maremotos, enchentes) afetam de maneira destrutiva a antroposfera.
7.    7.  Difícil estabelecer uma fronteira precisa separando estado de natureza e estado de cultura no ser humano. Dois possíveis indicadores: linguagem e trabalho.
8.     8. a) criação exclusivamente humana; adquirida pela linguagem; transmitida de geração em geração; múltipla e variável (tempo/espaço/sociedade). b) linguagem à transmissão de experiências e aprendizados individuais dentro de uma mesma comunidade e de geração a geração.
9.    9.  a) De maneira geral, vivemos nossa própria cultura sem vê-la e, portanto, sem questioná-la; a assimilação cultural ocorre de forma “transparente”, tanto para os que transmitem como para os que assimilam. b) a cultura atua de maneira cotidiana em todos nós, impactando nossa maneira de ser e perceber as coisas em nosso dia-a-dia.

Pág. 23
1.   1.   “As rochas, as árvores, os rios e as nuvens eram tidos pelo homem como seres maravilhosos e portadores de vida” (Berman); homem, integrado a esse mundo; concepção animista e imanente da natureza.
2.    2.  Processo iniciado nos séc.  XVI; perda da integração homem-natureza; rígida separação observador (homem) – objeto observado (natureza); a natureza perdeu sua “alma”, virou “coisa” (coisificação da natureza).
3.    3.  RP. Considerar alternativas para melhorar a relação homem-natureza.
4.   4.   Luc Ferry à visão mais humanista-antropocêntrica; ser humano numa posição destacada e separada da natureza, “o único ser suscetível de enunciar juízos de valor”. Morris Berman àdefende a volta a uma relação de integração psíquica com a natureza e encarar a realidade com uma “consciência participante” (obs.: “reencantar o mundo”, proposta de Berman, não é o mesmo que “sacralizar” a natureza, justamente a crítica de Ferry).

CAP. 2
Pág. 37
1.     Atividade que caracteriza e distingue os seres humanos dos animais. Trabalho implica: projeto mental, conduta, resultado desejado. Pelo trabalho o homem: produz cultura, manifesta sua liberdade, expressa  a sua vontade.
2.     Prevalência do trabalho intelectual (de poucos) sobre o trabalho corporal ou manual (de muitos).
3.     Hegel à positiva, trabalho como autoconstrução e liberdade. Marx à negativa, trabalho como opressão e subjugação.
4.     Objetivação: processo natural, exteriorização do homem naquilo que é criado por ele. Alienação: processo não natural, gerado por circunstâncias externas, em que o homem não se identifica e não se realiza com o que faz.
5.     Trabalho sem identificação e envolvimento afetivo/intelectual do homem que o realiza; frieza, monotonia, apatia.
6.     É através dela que se cria nas pessoas a necessidade de consumir determinadas coisas; ela gera necessidades artificiais/ilegítimas; o consumidor compra rótulos e grifes, porque acredita que precisa ter para ser.
7.     a) O indivíduo passa a ser “outro”, não ele mesmo, sendo moldado pela moda/propaganda/opinião de terceiros. b) Vê o outro como um objeto, uma mercadoria, avaliando-o pelo que ele tem e não pelo que ele é. c) O consumo se torna expressão de status ao invés de necessidade: compra-se para se destacar, tentando transferir para um objeto aquilo que não vê em si próprio: individualidade, personalidade, identidade. d) cultura e lazer se tornam mercadoria, consumidas sem envolvimento autêntico.
8.     Os avanços tecnológicos e a automatização, a reorganização do trabalho e novas políticas laborais podem levar a um maior tempo livre para o trabalho, gerando um a sociedade do tempo livre e da inclusão. Mas pode ocorrer também um alcance pequeno desses avanços, deixando boa parte de mão-de-obra em uma sociedade do desemprego, excluída desses benefícios.

Pág. 40
1.     Os tupinambás trabalhavam para satisfazer suas necessidades imediatas e não tinham a preocupação de acumular bens. Fundamento: último parágrafo do texto.
2.     O fato de os europeus trabalharem tanto para acumular riquezas, pois os tupinambás viviam/trabalhavam para o momento.
3.     Sim, pois as negociações intergovernamentais estão acabando paulatinamente com as barreiras comerciais entre os países, e as nações estão abrindo suas economias para empresas e produtos estrangeiros. Esse processo não beneficia a todos da mesma maneira, pois está ameaçando a sobrevivência da indústria nacional em vários países, principalmente os latino-americanos, sem capacidade tecnológica e de capital para competir.
4.     Ambos expressam uma crítica ao modelo de produção e consumo da sociedade capitalista e ao seu propósito básico, a acumulação de riqueza.

CAP.3
Pág.  51
1.     O ser humano sabe que sabe e, por isso, pode buscar o que não sabe, num processo contínuo de conscientização. O animal não tem autoconsciência.
2.     A atenção é voltada para o outro – alteridade – e nossa consciência fica voltada para os estímulos externos. A reflexão é a consciência de si – interioridade – e nossa consciência se debruça sobre si mesma.
3.     Consciência de si em excesso pode levar ao isolamento, e do outro em excesso pode levar ao alheamento. Uma consciência crítica é aquela que procura equilibrar essas duas dimensões.
4.     a) Consciência racional: apresenta uma explicação lógica fundamentada quem mantém correspondência com a realidade (combatendo a causa, combato o efeito). b) Consciência mítica: explica a realidade (tempestade) baseada na ação de um ser sobrenatural (Netuno). c) Consciência intuitiva: é uma compreensão imediata da realidade sem fundamentação objetiva, guiada pela experiência subjetiva. d) Consciência religiosa: interpreta a realidade com base na fé e na verdade revelada de determinada religião.
5.     Por assimilar de maneira acrítica “certezas” racionais, religiosas, intuitivas, essas certezas podem ser resultado de profundas reflexões sobre a vida, ou de ideias falsas que foram transmitidas com o passar do tempo.
6.     Sendo a ideologia um conjunto de ideias que explicam parcialmente a realidade, esse lado acrítico do senso comum favorece sua propagação.
7.     Amor à sabedoria, sendo o filósofo aquele que busca o saber e não aquele que o possui.
8.     Descartes recusa as noções do senso comum (“falsas opiniões”, “princípios tão mal fundamentados” etc) e afirma a filosofia e o uso metódico da razão (“começar tudo novamente desde os fundamentos”).

Pág.  53
1.     Para Corbisier, o comportamento instintivo do animal o torna capaz de fazer tudo que é necessário para sobreviver e assegurar a sobrevivência da sua espécie.
2.     O conhecimento é indispensável ao ser humano: ele sabe que não sabe e que precisa saber. Para o ser humano, o conhecimento não é facultativo, mas indispensável: sua sobrevivência depende dele.
3.     A ironia é que o homo sapiens sapiens (que sabe que sabe)na verdade só passa a saber quando sabe que não sabe.
4.     RP. Exemplo: ato de perguntarà expressa alteridade (consciência do outro); passa da impressão para atenção, aguça o senso crítico, desenvolve o ato de filosofar.



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