Reflexão

A FÉ NÃO CONSISTE NA IGNORÂNCIA, MAS NO CONHECIMENTO.
João Calvino

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Modismos e princípios

Li outro dia uma notícia sobre a boyband Jonas Brother's. Que eles haviam aderido ao movimento de castidade e usavam a aliança que representa o compromisso de guardar o momento da intimidade conjugal para a hora e a pessoa certa. Lembrei da Britney Spears, que encampou a ideia, mas não por muito tempo. E os Jonas, vão cumprir a palavra? É esperar pra ver...
Para além das notícias de revista teen, a questão é, na verdade, a motivação para esta ou qualquer outra atitude ou decisão. Especular sobre a atitude da banda é modismo. Tratar a questão da sexualidade e da relação íntima é questão ética.
Parece que há um movimento de contramão daquele apelo vindo da década de 1960. A tal liberdade reivindicada naquela época trouxe pouco mais que falsa sensação de autonomia, e verdadeira sensação de futilidade, de vazio, de niilismo. Como não poderia deixar de ser, a questão chega ao seu âmago na salmodiada pergunta: "Que é o homem?" Se a resposta é a falsa ciência do acaso, então não há nada a ser considerado. Mas se a resposta é teológica, então há razão para falar sobre dignidade, significado, moralidade.
Na questão em si, resta ponderarmos sobre essas bases: ou o ser humano é um símio melhorado (???) e nada pode ser exigido dele além disso, ou ele é fruto da ação divina, com toda a dignidade e responsabilidade que isso acarreta.
Dessas considerações, é visível que o ato sexual vai estar entre esses pratos da balança: ou somos animalescos e nenhum freio ético faz sentido, ou somos mais que meramente naturais, e nosso atos precisam ser pesados a partir disso.
A definição da questão não se baseia em conveniência e interesse, mas em evidência e realidade. Se você prefere negar, é só preferência; como também se prefere acreditar, é só preferência. Mas você deve ser coerente com suas conclusões: não reclame da maldade - é apenas uma outra forma de ação; não reclame da corrupção - é apenas uma outro código de valores; não reclame da imoralidade - é apenas outro padrão ético; não reclame para Deus - afinal, não há nada de divino no ser humano, não é mesmo?...
Não é mesmo?

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